Análise de A Bruxa e os Cem Cavaleiros 2

Quem sou
Judit Llordés
@juditllordes
Autor e referências

Depois de pousar no mercado japonês, A bruxa e o cem cavaleiro 2 encontra o seu caminho para o Ocidente, para nos falar novamente sobre histórias de bruxas e "fantoches" guerreiros.

 

Se Metallia, a charmosa e excêntrica protagonista do primeiro capítulo tivesse conseguido nos conquistar, será que o novo elenco de protagonistas será capaz de dar um golpe no passado e fazer nascer um novo amor?

 



Descubra na revisão de A Bruxa e os Cem Cavaleiros 2.
Tremem, as bruxas estão de volta

Amalie e Milm são duas irmãs que vivem para o dia, unidas por um vínculo especial. Mas as coisas se complicam quando Milm contrai uma doença rara que ameaça transformá-la em uma bruxa. Expulsas de sua aldeia, as duas pobres garotas buscarão uma cura para Milm, encontrando apoio em uma associação anti-bruxa, aOrganização Weisse Ritter.

 

Para ajudar sua irmã, Amelie se juntará a eles, tornando-se uma Valquíria, uma figura de alto escalão que lida com a eliminação de bruxas. Infelizmente, porém, a operação que deveria salvar a jovem dará errado, marcando assim seu destino. Milm se tornará a bruxa autoproclamada (lembra alguma coisa?) Chelka e ele começará a espalhar seu terror pelo mundo.

Convencida da morte de Milm, Amelie tentará de tudo para impedir Chelka. Mas existe um "mas".

 

Apenas no ato de desferir o golpe fatal para matar Chelka, ela se transformará novamente em Milm, acendendo a chama da esperança em sua irmã. Espero que isso se concretize na busca de uma solução definitiva e na derrota completa da bruxa malvada. E é aí que entra em cena o jogador que, como na prequela, vai jogar o Cavaleiro Cem. Este cavaleiro silencioso ganhará vida a partir de um fantoche na posse de Milm e se encontrará respondendo aos pedidos das duas meninas.



Em meio a hordas de inimigos e bruxas poderosas que assombram o mundo de Kevala, a vida do Cem Cavaleiros será repleta de aventuras.

 

Amelie será capaz de salvar sua irmã de uma vez por todas? Irá Chelka ganhar toda a força de seus poderes ao se tornar a bruxa mais poderosa do mundo? E que segredos a organização WR esconde? Todas essas perguntas serão respondidas se decidirmos mergulhar nas profundezas do jogo.

 

Mas seremos tão atraídos para isso?

 

Infelizmente para nós, a resposta não é tão clara. Metallia reservado, o novo elenco de personagens felizmente consegue emergir e basicamente a história nos coloca diante de várias ideias interessantes. O maior problema, porém, está em seu desenvolvimento. Existem muitos tempos mortos ou fins em si mesmos, nos quais os avanços da trama ocorrerão com o conta-gotas. No decorrer da história, assim como no primeiro capítulo, tudo se passa por meio de ilustrações, de acordo com as "regras" do romance visual. E aqui notamos as primeiras limitações devido a uma produção modesta que não consegue descolar o rótulo do jogo de nicho.

 

Se na prequela pudéssemos perdoar alguma leveza devido à "juventude" do título, aqui eles têm um peso muito maior. Os protagonistas usam animações limitadas, muitas vezes reciclado ou mesmo espelhado (é conhecido pelos ferimentos de alguns que se movem descuidadamente da direita para a esquerda), tornando essas fases muito estáticas. É verdade que estamos diante de trechos de novelas visuais, mas ao longo dos anos, mesmo nesse campo, houve avanços, enquanto aqui tratamos do salário mínimo.


A lentidão da aventura encontra mais um aliado no mapa do jogo, que desta vez se apresenta como um grande outro mundo que se estende por uma imensa floresta. No mapa também há vários pontos de interesse: o pântano onde Chelka e Amelie ficarão, várias cidades e vilas e algumas masmorras. Também neste caso, o trabalho realizado é bastante limitado.


A arte de reciclar

A floresta tenderá a ser sempre a mesma por 80% do tempo e, embora mudem de local, muitos dos elementos de design serão sempre os mesmos. A partir daqui é fácil reconectar também à jogabilidade que não apresenta grandes novidades em comparação com o passado. Em plena sensação de reciclagem, encontramos um hack'n'slash com vista aérea, no qual iremos verificar o valente Hundred Knight. O cavaleiro pode atacar com "Quadrado", esquivar-se com "X" (que ativará uma espécie de bullet time se feito no tempo certo) e usar, uma vez carregado, um poder especial que o impulsionará por um curto período chamado Terzo Occhio.


Para saber mais:
A Bruxa e os Cem Cavaleiros: Edição Revival

A essas ações básicas são adicionadas as habilidades, habilidades que podem ser aprimoradas e associadas a uma das teclas frontais do pad usado junto com o backbone "+ R1". As habilidades serão diferentes e irão variar dependendo do Faceta usava. A faceta representa uma "construção" diferente do Cem Cavaleiro, e se tivermos basicamente um bastante equilibrado em todas as estatísticas, conforme progredimos no jogo, teremos Facetas focadas na defesa ou no uso de magia.


O cavaleiro imparável

Depois, há habilidades passivas, que neste caso serão ativadas quando certas condições ocorrerem. Também encontramos habilidades relacionadas a Tochka, dos "lacaios" que será possível convocar para nos ajudar na batalha. Tochka existem vários tipos, e será possível desbloqueá-los através do Witch Petition que será disponibilizado a partir de um determinado ponto do jogo. Semelhante à cheat shop em Disgaea, seremos capazes de mudar vários aspectos, desde a obtenção de itens especiais e novos Tochka, até variar a dificuldade do jogo.


Encontramos também o sistema GigaCalorie, uma contagem regressiva que vai determinar a autonomia do Cem Cavaleiro. À medida que lutamos, isso cairá para zero e, nesse ponto, nossa saúde começará a cair até que estejamos completamente mortos. Nesse caso o jogo não terminará em game over mas seremos transportados de volta para a base, porém, perdendo todos os objetos coletados.

 

Mesmo se formos derrotados durante uma luta, seremos teletransportados para o ponto de verificação mais próximo, nos vendo subir uma porção de calorias e alguns objetos alojados em nosso estômago. Estômago que funciona como um inventário e terá apenas um número limitado de slots, que aumentará gradualmente conforme você sobe de nível.

 

Um novo movimento é lançado em The Witch and the Hundred Knight 2, o Esgotamento, uma espécie de fatalidade a ser realizada em inimigos moribundos, o que nos permite restaurar uma pequena parte de GigaCalorie e alguns pontos de habilidade.

 

Ao fazer isso, não seremos mais forçados a retornar à base com frequência, mas podemos manter nosso nível de calorias sob controle.

 

O novo que tem gosto de "velho"

Mesmo o sistema de combate não apresenta novidades significativas, e novamente depende do uso combinado de várias armas. Espadas, martelos, lanças e cetros mágicos podem ser combinados para criar correntes devastadoras. O botão esmagador de espírito do hack'n'slash é retido pelo sistema de fraquezas / resistências dos inimigos que em alguns casos podem cancelar o dano de nossos disparos. Caberá, portanto, a nós criar combinações de armas capazes de derrotar o inimigo o mais rápido possível.

 

Também existe um sistema de aprimoramento que envolve o sacrifício de armas e itens coletados na batalha para atualizar nosso arsenal. Ao mesmo tempo, gastamos uma boa quantidade de mana que funcionará como moeda de troca para nossas operações. Este sistema funciona muito bem mesmo se ainda colidir com a pequena variedade de inimigos.

Isso leva a um achatamento das estratégias após um início um pouco mais variado e estimulante. A reciclagem de ativos nos vários aspectos do jogo é talvez o maior flagelo deste A Bruxa e o Cem Cavaleiro 2. Fator que pesará ainda mais se você também jogou o primeiro capítulo, lutando para encontrar estímulos que o empurrem para se mover para a frente.

 

Além do que já falamos a nível gráfico, entre as opções de jogo existe uma para melhorar o seu desempenho. Tentando mudar entre as configurações propostas não notamos grandes melhorias ou mudanças substanciais, fazendo-nos preferir o melhor dos 3 disponíveis. 

The Witch and the Hundred Knight 2 também herda algumas falhas do passado. Acima de tudo, a câmera, que ainda hoje é entediante de gerenciar. Ou a moagem de corpo inteiro necessária para superar estágios avançados ou inimigos, que roubam horas do seu precioso tempo. 

Enfeitiçado pela música

Um dos aspectos mais refinados do jogo é sua trilha sonora. Como no primeiro capítulo, cada faixa combina perfeitamente com as atmosferas sombrias contadas. De canções góticas a faixas com sabor de metal que serão o pano de fundo para as batalhas contra chefes, pelo menos nossos ouvidos ficarão encantados. Se fôssemos ser exigentes e continuarmos com o espírito crítico de que está carregada esta crítica, mesmo aqui falta um pouco de originalidade, e não é difícil associar algumas canções ao capítulo anterior ou mesmo Disgaea.

 

Mas, afinal, a mão é isso, e no todo, pelo menos aqui, a qualidade é mais do que boa.
Disponível áudio duplo Inglês e Japonês, enquanto para os textos teremos que contar apenas com aqueles no idioma Albion.

Veredicto 7/10 Não há dois sem ... Metallia Comentário Infelizmente, apesar do desejo de propor uma nova aventura, nos deparamos com um título que mais parece uma expansão do que uma sequência real. As novidades são quase inexistentes e a reciclagem compulsiva cortou as pernas de um jogo que certamente merecia mais. O bom começo com Metallia parece ter sido perdido, trabalhando principalmente para aqueles jogadores que se aproximam da série pela primeira vez, livres daquele pesado sentimento de déjà vù que paira em cada pixel. E é uma pena porque basicamente nos deparamos com uma série merecedora e às vezes até agradável, mas que justamente por causa dos defeitos listados é cada vez mais desenterrada naquele poço onde os jogos de nicho estagnam, e do qual a Nippon Ichi Software lutará sair se ele continuar a seguir esse caminho. Prós e contras Personagens interessantes
A jogabilidade do primeiro retorna ... x ... embora desprovido de novidades e com os defeitos do passado
x A história se desenrola lentamente
x Muitos elementos reciclados da prequela


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